O advogado das vítimas do Palace II, Nélio Andrade, diz que a morte do empresário e ex-deputado Sérgio Naya nada muda em relação às indenizações das 172 famílias que perderam seus imóveis no desabamento do edifício, no dia 22 de fevereiro de 1998, na Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio.
Oito pessoas morreram na queda do prédio construído por uma das empresas de Naya, a construtora Sersan.
"Hoje mesmo fizemos o depósito de R$ 8 milhões referentes a um terreno que nós arrematamos em hasta pública em Osasco", diz o advogado. A hasta pública é o leilão público de um bem.
Nélio Andrade calcula em R$ 60 milhões "sem reajustes" a dívida das empresas do ex-deputado com os proprietários do Palace. Ele acredita que o próximo passo será a abertura do inventário dos bens, que não deverá mexer com a situação dos seus clientes e nem :
"O Sérgio Naya era solteiro e, parece, tinha apenas um filho. É preciso saber quais são os direitos dos herdeiros", explicou Andrade, acrescentando que "agora o filho vai brigar pela parte que restar".
"O patrimônio dele está todo indisponível", diz o advogado das vítimas do Palace II. Com a morte de Sergio Naya, fica extinto o processo criminal.
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