O empresário Eike Batista deixou o Complexo Penitenciário de Gericinó, em Bangu, na zona oeste do Rio de Janeiro, em direção à Delegacia de Combate à Corrupção, na sede da Polícia Federal (PF), onde prestou depoimento nesta terça-feira (31). O empresário chegou à sede da corporação, localizada no centro do Rio, às 14h47.
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O advogado de Eike, Fernando Martins, disse nesta terça que “a princípio não há possibilidade de delação”. A declaração foi dada assim que o defensor chegou à sede da Polícia Federal, pouco antes de seu cliente.
Esse foi o primeiro depoimento de Eike desde que foi preso nesta segunda-feira (30). A autorização para o interrogatório foi dada pela juíza Débora Valle de Brito, substituta da 7ª Vara Federal.
Antes de embarcar para o Brasil, Eike sinalizou em entrevistas que pretende colaborar com as investigações, ao afirmar que vai mostrar “como as coisas são”. Martins chegou a dizer na segunda-feira que ainda não tinha uma estratégia de defesa definida. Caso o empresário opte por uma delação premiada, terá que negociar com o Ministério Público Federal (MPF).
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