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Aécio Neves entre o governador Beto Richa e o presidente da Assembleia, Valdir Rossoni | Hugo Harada/Gazeta do Povo
Aécio Neves entre o governador Beto Richa e o presidente da Assembleia, Valdir Rossoni| Foto: Hugo Harada/Gazeta do Povo

O senador Aécio Neves (PSDB-MG), pré-candidato à Presidência da República, reforçou a artilharia contra o ex-presidente Lula e a presidente Dilma Rousseff durante sua passagem nesta segunda-feira (19) pelo Sul do país. Em entrevista durante lançamento do livro sobre a vida do ex-governador do Paraná e um dos fundadores do PSDB José Richa (morto em 2003), Aécio criticou Lula por defender a regulação da mídia, negou ter dito que tomaria "medidas impopulares" e responsabilizou Dilma por já tê-las adotado, ao mencionar que todas resultaram em "crescimento pífio, baixo nível de investimentos, fuga de investidores estrangeiros e a volta da inflação".

Ao comentar entrevista de Lula, Aécio afirmou: "É incrível que o PT, defensor da volta da democracia, queira trazer a agenda da censura para a discussão". Segundo o senador mineiro, "a liberdade de imprensa é inegociável, é um valor inalienável" e não pode ser usada por um governo como "instrumento" de manutenção do poder.

Aécio ainda negou que tivesse dito num encontro com empresários em São Paulo que, se fosse preciso, tomaria "medidas impopulares" para recuperar a economia. "Essa frase jamais foi dita. O que eu disse foi de que o Brasil precisa de um governo que fuja da demagogia, sem olhar os índices de popularidade. Quem tomou as medidas impopulares foi o atual governo", disse o tucano ao mencionar os indicadores econômicos negativos.

O tucano afirmou que uma eventual conquista da Copa pelo Brasil não é um fator que irá prejudicar sua candidatura à Presidência da República. "De forma alguma. Isso valia lá atrás. Vamos torcer para o Brasil ganhar a Copa e mudar isso que está aí. As duas coisas são importantes para o país", frisou.

No entanto, o senador disse que o legado da Copa será comprometedor para o governo. "O Brasil é um grande cemitério de obras inacabadas por toda a parte. O governo não tem capacidade de planejamento. O que é lamentável é que grande parte do que foi prometido ficou no meio do caminho. Temos um governo que prometeu muito e entregou muito pouco."

Vice

O senador mineiro disse que o vice de sua chapa será definido até o dia 10 de junho, quatro dias antes da convenção nacional, em São Paulo, para ratificar sua candidatura. Ele disse que será uma decisão "colegiada" de aliados e não apenas do PSDB ou dele. Aécio elogiou as especulações que citam como potenciais vices Henrique Meireles (ex-presidente do Banco Central no governo Lula), o ex-governador José Serra e a ex-ministra do STF Ellen Gracie. "Fico feliz que existem nomes dessa dimensão", afirmou.

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