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Salvador - O ex-governador de Minas Aécio Neves disse neste sábado (12), na convenção tucana, que o Brasil não merece ser governado por um "messias". Em outra intervenção forte, coube ao presidente do PSDB, senador Sérgio Guerra (PE), levar para o encontro do partido o caso do dossiê que teria sido montado por integrantes da campanha da petista Dilma Rousseff. Guerra também explorou o fato de a imagem da candidata do PT estar vinculada à do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, seu padrinho político.

"Queremos uma campanha limpa e popular que exponha o candidato e não que o esconda", afirmou o senador. "Nada nos aproximará da política dos dossiês, das denúncias, dos atos subalternos", disse Sérgio Guerra.

O presidente do partido repetiu o discurso do encontro nacional, em abril, quando Serra foi lançado pré-candidato e disse que os tucanos não aceitam a divisão do País entre ricos e pobres, segundo eles estimulada pelo PT. "A divisão não é nossa praia. O País não está submetido a constrangimento. Todos nós somos democratas", discursou Guerra. O senador também procurou destacar a falta de experiência política de Dilma. "Nada contra a candidata adversária, mas o Brasil merece um líder de verdade", disse.

Depois de rejeitar a indicação para vice de Serra, criando um impasse até hoje não resolvido, Aécio Neves procurou animar a plateia. "O Brasil não merece apenas um messias. É e será sempre de cada um, de todos os brasileiros. A praça não é de um partido, é do povo. Vamos ocupar as praças para dizer que queremos mais, muito mais", disse Aécio, citando o baiano Castro Alves.

O mineiro, agora candidato ao Senado, atacou o loteamento de cargos públicos no governo petista. "É hora de darmos um basta no aparelhamento dos que querem desdenhar da democracia tão duramente conquistada por nós", afirmou, e em seguida reforçou a ideia de contrapor a experiência administrativa e política de Serra ao fato de que Dilma disputa sua primeira eleição.

"Não nos atemorizam a propaganda enganosa, a falácia de alguns. Temos um líder de fato e não, como disse Fernando Henrique, o reflexo de um líder", discursou Aécio.

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