• Carregando...

O governador de Minas Gerais Aécio Neves (PSDB) vem demonstrando, em todas as suas intervenções na campanha de Márcio Lacerda (PSB) para a prefeitura de Belo Horizonte – candidato apoiado também pelo atual prefeito Fernando Pimentel (PT) –, a clara intenção de vincular a aliança informal firmada entre tucanos e petistas na capital mineira a um possível futuro político do país. Hoje (23), em mais um evento de apoio ao socialista, o governador insistiu na associação.

"O que estamos sinalizando em Minas Gerais é que temos, sim, construído convergências em cima das pessoas. Muita gente não aposta nisso, mas vejo muito mais afinidade em setores do PSDB e do PT do que entre partidos que participam da base de apoio do presidente Lula", comparou Aécio.

Segundo o governador, a pertinência da tese de aproximação entre os partidos rivais independe do resultado da eleição em Belo Horizonte, em nome de disputas políticas menos radicais.

"Eu vou continuar essa pregação, porque mais importante do que a vitória político-eleitoral, é a vitória da tese, porque ela é duradoura e a eleitoral é efêmera. Continuarei apostando na aglutinação de forças menos díspares entre si para construir uma grande projeto de Brasil. Senão, vamos ver a reedição, a partir de 2010, do radicalismo de 1994, 1998, 2002 e 2006", avaliou o governador.

Aécio atribuiu eventuais críticas vindas de outros estados à aliança PT-PSDB em Belo Horizonte a um incômodo decorrente da tentativa de Minas voltar a protagonizar a política nacional.

"Minas está renascendo, fazendo uma boa política. A marca da minha aliança e do prefeito Pimentel em torno de Márcio Lacerda é a generosidade. É o novo, e isso obviamente contraria interesses, porque quando Minas está unida ela é muito forte", concluiu Aécio Neves.

0 COMENTÁRIO(S)
Deixe sua opinião
Use este espaço apenas para a comunicação de erros

Máximo de 700 caracteres [0]