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O senador Aécio Neves (PSDB-MG) defendeu nesta segunda-feira (11) a "reestatização da Petrobras" para reconquistar a confiança dos investidores estrangeiros no Brasil.

Durante palestra para empresários em Porto Alegre, o tucano, principal nome do PSDB para concorrer à Presidência em 2014, afirmou que é necessário "tirar a empresa das garras do partido", em referência ao PT da presidente Dilma Rousseff.

Para Aécio, "reestatizar" a empresa utilizada como símbolo de investimento do governo federal fará com que ela deixe de ser um instrumento político para ser um "instrumento do Estado brasileiro". "Nós temos que reestatizar a Petrobras para compensar o fracasso do governo, para controlar o que o governo não conseguiu, e fazer dela um instrumento do Estado brasileiro", declarou o tucano.

O senador mineiro propôs ainda a troca de "20 dos atuais ministérios que existem hoje" por uma "Secretaria Extraordinária de Desburocratização Tributária". Segundo ele, o governo deve ser "ousado e corajoso na implementação de reformas".

Aceno ao PMDB

Após coletiva e palestra a empresários na Federasul (Federação das Associações Comerciais e de Serviços do Rio Grande do Sul), Aécio e uma comitiva de 11 tucanos – entre deputados e prefeitos da região – seguiu para a casa do senador Pedro Simon (PMDB-RS) para um aceno ao partido do vice-presidente Michel Temer.

Maior aliado nacional do governo Dilma, o apoio do PMDB no Rio Grande do Sul é disputado pelo PSDB de Aécio e pelo PSB de Eduardo Campos. A ala ligada ao ex-governador Germano Rigotto prefere o governador de Pernambuco, e Aécio tenta conquistar aliados de Simon.

"Aécio é um grande companheiro, digno, correto e sério", disse o senador peemedebista. Para ele, Campos e Aécio têm "muitas qualidades" e ainda é "muito cedo" para definir qualquer aliança para as eleições do ano que vem.

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