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Weber era sub-chefe da AGU e é acusado de irregularidades | José Cruz/ABr
Weber era sub-chefe da AGU e é acusado de irregularidades| Foto: José Cruz/ABr

A Advocacia-Geral da União (AGU) vai abrir um procedimento administrativo disciplinar para investigar desvios de conduta do ex-subchefe do órgão José Weber Holanda e dos servidores Jefferson Carlos Carús Guedes, dos Correios, e Glauco Alves Cardoso Moreira, da Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq). Pesa sobre os três suspeita de envolvimento com o esquema de venda de pareceres técnicos desarticulado pela Operação Porto Seguro, da Polícia Federal.

No ano passado, a AGU abriu uma sindicância para apurar o caso. Ao fim dessa fase das investigações, encontrou indícios de que os três agiram de forma irregular. Agora, o grupo responderá a processo administrativo. Ao fim das apurações, os três poderão ser exonerados do serviço público se os indícios forem comprovados.

Weber era o braço direito do ministro da AGU, Luís Inácio Adams, antes de ser apontado como suspeito de receber propina pela Operação Porto Seguro, da Polícia Federal, em novembro do ano passado. Na época, Adams defendeu Weber, que disse conhecer há 10 anos.

Na operação, a PF prendeu seis pessoas e indiciou mais 12 acusados de participação em um esquema de fraudes de pareceres técnicos em agências reguladoras e órgãos federais, em operação realizada em São Paulo e Brasília. Entre os presos estavam os irmãos Paulo Rodrigues Vieira, diretor da Agência Nacional de Águas (ANA), Rubens Carlos Vieira, diretor de Infraestrutura Aeroportuária da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), e Marcelo Rodrigues Vieira, também da Anac.

Os irmãos Vieira foram indicados por Rosemary Novoa de Noronha, chefe de gabinete da Presidência da República em São Paulo, que também foi indiciada na operação, por corrupção ativa. Ela é acusada de tráfico de influências e de agir influenciando os diretores da ANA e da Anac para favorecer empresas.

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