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Entre os dados do boletim epidemiológico da Aids divulgado nesta quarta-feira, o que mais preocupa o Ministério da Saúde é o aumento dos casos notificados entre a população negra e parda. Segundo o boletim, houve uma queda da incidência entre as pessoas que se dizem brancas e um aumento entre os que se declaram pretos ou pardos.

Em 2003, os homens de cor branca respondiam por 60,7% dos casos de infecção pela doença e as mulheres brancas, por 58,3%. Em 2004, o percentual caiu para 56,6% entre os homens brancos e para 52,8% entre as mulheres. Já os homens negros e pardos respondiam em 2003 por 38,5% dos casos registrados e as mulheres, por 40,6%. Em 2005, com os dados contabilizados até junho, a incidência da Aids entre os homens negros e pardos subiu para 43,3% e entre as mulheres, para 45,2%.

O ministro da Saúde, Saraiva Felipe, associa o crescimento da incidência de Aids entre os pretos e pardos ao fato de serem maioria entre os pobres e de terem pouco acesso a informação e atendimentos de saúde. Por isto, essa população será alvo de uma campanha nacional que se inicia nesta quinta-feira, com pronunciamentos do ministro Saraiva Felipe e da secretária especial de Políticas de Promoção da Igualdade Racial, Matilde Ribeiro, em rede nacional de rádio e televisão.

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