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Pagamento: Assembleia calcula que 1,7 mil servidores podem ter direito | Giuliano Gomes/Gazeta do Povo
Pagamento: Assembleia calcula que 1,7 mil servidores podem ter direito| Foto: Giuliano Gomes/Gazeta do Povo

A Assembleia Legislativa começou a pagar ontem a 1.355 funcionários comissionados, efetivos e aposentados a indenização de 11,98% de perdas salariais ocasionadas pela mudança da Unidade Real de Valor (URV) para o Real, em 1994. Porém, o valor refere-se somente aos anos entre 2002 e 2007, período reivindicado na Justiça pelos trabalhadores. Cada servidor tinha um cheque a disposição com o pagamento. Ao todo, a expectativa era pagar ontem cerca de R$ 20 milhões em indenizações para quem tinha direito a até R$ 15,3 mil. Para quem tem a receber valores acima disso, o pagamento será parcelado. Esses receberam ontem a primeira parte e o restante poderá ser pago em até quatro anos.

O início do pagamento é resultado da forte pressão feita pelo Sindicato dos Servidores da As­­­sembleia paranaense (Sindilegis), que no dia 18 de outubro parou o Legislativo estadual. Em greve, os funcionários impediram a entrada de pessoas no prédio e, depois de uma negociação a portas fechadas com o presidente Nel­­son Justus (DEM), saíram com a promessa do pagamento. Em dois meses, o projeto que permitia que a indenização fosse paga foi votado e aprovado pelos deputados. O próprio Justus, como governador em exercício, sancionou a medida.

Ao todo, o sindicato estima que entre 1,5 mil e 1,7 mil funcionários da Assembleia, registrados na Casa entre 16 de junho de 2002 e 31 de dezembro de 2006, tenham direito a receber entre R$ 60 milhões e R$ 74 milhões em indenizações.

O pagamento foi feito para os funcionários que entraram na Justiça para requerer a indenização. Muitos funcionários chegaram a ir a até a Assembleia, mas não estavam na relação de pagamento. O advogado do Sindilegis, Henoch Gregorio Buscariol, admitiu que alguns servidores tiveram problemas na documentação e informou que quem não está entre os primeiros beneficiados deve procurar a Assembleia ou o sindicato para provar que tem direito nos próximos três meses.

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