O pré-candidato do PSDB a presidente da República, Geraldo Alckmin, manifestou sua solidariedade nesta sexta-feira ao pré-candidato do PMDB, Anthony Garotinho, que está em greve de fome, ao comentar a possibilidade de uma aliança entre os dois partidos. Perguntado se acredita na "boa intenção" da greve de fome do ex-governador do Rio, o ex-governador de São Paulo afirmou que não faz "análise subjetiva".
- Eu não faço análise subjetiva. Me preocupo com a saúde. Espero que ele se recupere logo e encerre logo essa greve de fome. Nossa total solidariedade, desejar a ele saúde, que ele encerre logo essa greve de fome, cuide da sua saúde - disse Alckmin em entrevista coletiva nesta sexta-feira.
O pré-candidato tucano disse que, antes de falar sobre a possibilidade de aliança com o PMDB é preciso aguardar a decisão da convenção peemedebista marcada para o dia 13 de maio.
- Então, se pudermos estar juntos, ótimo. Não se conversa pela imprensa. Conversa política você faz pela direção partidária, respeitando prazos, respeitando tempos. Vamos aguardar. Se o PMDB decide por não ter pré-candidato, o PSDB vai trabalhar para se aliar. Como é que se faz uma aliança política? Você faz uma aliança política em torno de projeto, em torno de programa e você faz uma aliança política para cumprir esse programa-projeto. É o que eu chamo de concertarão política - disse.
Perguntado se o PSDB não estaria demorando para fazer propostas para o PMDB, enquanto o PT já ofereceu a vice de Lula ao partido, Alckmin afirmou que aliança não se faz pela imprensa e antes da convenção.
- Nenhuma aliança vai se fazer a quase dois meses, ou um mês e meio de convenção. Essas coisas acontecem na véspera. Participei de duas eleições aqui em São Paulo, do governador Mário Covas em 1994 e em 1998, e a 24 horas da convenção não tinha nenhuma aliança fechada. Essas coisas não ocorrem com tanta antecedência. Isso é normal, são conversas, política, avaliações.
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