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Animado com os rumores de que as novas pesquisas de opinião que serão divulgadas esta semana indicarão sua primeira recuperação, o candidato do PSDB à Presidência, Geraldo Alckmin, não escondia o bom humor ao chegar, na noite de terça-feira, na já tradicional festa junina promovida anualmente por seu vice, o senador José Jorge (PFL-PE). Alckmin disse estar achando ótimo que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva tenha escolhido o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso como adversário.

- O problema não sou eu, é o Fernando Henrique. Acho isso ótimo. O Lula está ajudando na polarização dessa eleição. Está me dando a mão - ironizou o candidato tucano.

Para Alckmin, a fixação do presidente em discutir o passado demonstra o seu medo de discutir seu próprio governo:

- Essa tentativa de Lula é um equívoco. Ele está como farol voltado para trás. Essa obsessão de discutir o passado mostra seu medo de discutir o próprio governo. Nós não vamos ser pautados pelo governo Lula. Vamos mostrar ao eleitor quem pode fazer mais pelo Brasil.

Na véspera, ao participar da 1ª Conferência Nacional de Economia Solidária, em um clube de Brasília, Lula, já como candidato declarado à reeleição, disse que "pegou o Brasil desarranjado e arrumou a casa" . O presidente acrescentou que agora o Brasil não depende mais do Fundo Monetário Internacional (FMI) ou do sorriso do presidente americano.

- O Brasil era uma coisa um pouco desarranjada. As pessoas achavam que não ia dar certo, mas o que aconteceu é que conseguimos arrumar a casa de tal ordem que alguns críticos do passado não sabem como explicar - disse o presidentem, na ocasião.

Alckmin reagiu dizendo que o que provocou instabilidade no país em 2002, ano da eleição de Lula, foi o que ele chamou de "efeito-PT" e "risco-Lula". Clique para ler mais sobre a resposta de Alckmin aqui.

Com a disputa eleitoral polarizada, PT e PSDB trocam acusações desde a convenção que no sábado lançou o presidente Lula candidato à reeleição. O ministro das Relações Institucionais, Tarso Genro, respondeu na segunda-feira com mais ironias à reação do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, que em resposta aos ataques de Lula acusou no domingo o governo petista de ser o "mais corrupto". Leia mais aqui.

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