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Ao rebater neste domingo a afirmação feita no sábado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva de que a oposição está tensa, "babando" por vê-lo ainda com larga vantagem nas pesquisas de intenção de voto, o candidato tucano à Presidência, Geraldo Alckmin, disse não tratar-se do seu caso, pois está zen.

- Eu estou absolutamente zen, paz e amor. Paz, amor e trabalho, que é isso que o Brasil precisa - afirmou.

Alckmin fez no começo da tarde caminhada de campanha em Cidade Tiradentes, uma das regiões mais populosas da Zona Leste de São Paulo. Durante 45 minutos, o tucano cumprimentou eleitores, ouviu pedidos e até arriscou alguns arremessos numa cancha de malha com moradores do local.

Alckmin reafirmou que a reforma política seria uma prioridade num eventual governo seu, e voltou a atacar a idéia de convocar uma Assembléia Constituinte Exclusiva para aprovar uma reforma política no país, proposta lançada por Lula e defendida pelo PT.

- Reforma política são poucos itens, que dá para fazer com um novo governo, com força política, com articulação - disse o tucano.

Segundo ele, a reforma política deve ser aprovada em etapas. A prioridade, a seu ver, seria a aprovação da fidelidade partidária.

- Porque se você abrir muito o debate ele fica infindável. Faz por etapas.

O tucano também desdenhou do interesse do governo dos petistas em realizar com a máxima urgência uma reforma política no país.

- Não acredito em quem teve quatro anos e não fez a reforma política. Acho difícil que o faça num outro mandato.

Perguntado sobre o fato de muitos prefeitos de partidos de sua base aliada do interior paulista (inclusive três do próprio PSDB) terem manifestado publicamente apoio à candidatura à reeleição do presidente Lula, durante evento político neste sábado em Campinas, Alckmin foi enigmático.

- As pessoas têm liberdade. Isso aí o tempo vai consertar.

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