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Com a decisão do PMDB de apoiar Arlindo Chinaglia (PT-SP) na disputa pela presidência da Câmara, o atual presidente da Casa, Aldo Rebelo, candidato à reeleição, terá que se aproximar mais da oposição para manter a viabilidade do seu nome.

Após tomar conhecimento da votação da bancada do PMDB, Aldo garantiu que não desistirá da disputa.

``Nós estamos construindo uma candidatura da base aliada com a oposição. Estamos construindo uma candidatura da instituição, não há recuo, vamos caminhar juntos até a vitória'', disse a jornalistas nesta terça-feira.

Quando fala em instituição, Aldo inclui um dos pilares fundamentais à sua candidatura, o apoio do PFL e o interesse em atrair formalmente o PSDB para a sua campanha.

Questionado sobre se o tucanato ficaria ao seu lado, respondeu bem-humorado: ``Eu não gosto de gerúndio, mas vou usá-lo: está vindo''.

Aldo disse que sua candidatura se baseia na proposta de representar a Câmara como um todo, e sustenta que ela não pode isolar nem os partidos que apoiam o governo, nem os partidos de oposição.

``Minha candidatura procura se afirmar cada vez mais como uma candidatura representativa da Casa'', insistiu.

Em coletiva de imprensa, Arlindo Chinaglia avaliou que com a decisão do PMDB ficará mais fácil atrair o PSDB, já que o partido vem demonstrando respeito ao princípio da proporcionalidade. Quem tem a maior bancada tem o direito de indicar o presidente da Casa.

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