O presidente da Câmara, Aldo Rebelo, encaminhou nesta quarta-feira ao Conselho de Ética os processos contra os deputados B.Sá (PSB-PI) e Domiciano Cabral (PSDB-PB) por envolvimento na liberação de recursos federais para a construtora baiana OAS e cobrança de comissões da Cojuda, respectivamente.
Embora Domiciano esteja de licença da Câmara, a secretaria-geral da mesa diretora, informou que ele não fica impedido de sanções político-administrativas, inclusive uma cassação, pois é detentor do mandato.
Em março, foram reveladas gravações da Polícia Federal de conversas nas quais B.Sá estaria, supostamente, negociando propina com o executivo da construtora baiana OAS responsável pelas obras da barragem de Poço Marruá, no Piauí.
Já Domiciano Cabral teria sugerido ao sogro, Julião Medeiros, dono da construtora Cojuda, que fizesse negócios com o Ministério dos Transportes. Na gravação, o sogro sugere ao deputado que interceda no pagamento de uma suposta dívida do ministério com a Cojuda, no valor de R$ 2 milhões.
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