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Brasília (Folhapress) – A candidatura do deputado governista Aldo Rebelo (PC do B-SP) tem hoje 143 votos garantidos conforme avaliação de lideranças dos PT, PC do B e PSB. Seriam 70 votos do PT – parte da bancada ainda briga por uma candidatura própria –, de 35 a 40 do PMDB, 21 do PSB, 10 do PC do B e 2 garantidos do PTB.

Essa contagem não leva em conta possíveis votos do PP e PL, legendas que têm candidaturas próprias, mas podem chegar divididas nas eleições, e PDT e PV, partidos que ainda não definiram seu apoio.

Uma avaliação mais otimista estima que Aldo chegará ao segundo turno das eleições com 180 votos. Por essa conta, seria necessário o voto de mais 77 deputados para que o governista se tornasse o presidente da Câmara. "No segundo turno, outros partidos devem apoiar o Aldo", adiantou o líder do PSB, Renato Casagrande (ES).

Rebelo (PC do B-SP) oficializou ontem no fim da tarde sua candidatura depois de uma reunião com parte da bancada do PT. A decisão mostra que PSB, PT e PC do B não devem negociar a substituição de Aldo para a eleição marcada para a quarta-feira. "Eu acho que minha candidatura está consolidada pelo apoio que recebi de outros partidos e pelo apoio de deputados", disse o candidato.

Na agenda de votações, Aldo elencou a reforma eleitoral como primeiro tema a ser tratado após as eleições.

A votação

Às 10 h de amanhã, inicia-se o 1.º turno da votação, que é secreta e manual (em cédulas). Caso nenhum dos candidatos reúna a maioria dos votos válidos (que se dá pela exclusão dos nulos), há o 2.º turno, com início às 18 h, entre os dois mais votados. São 513 deputados.

Exemplos:

1.º turno – Se 410 deputados votarem, mas a apuração apontar dez cédulas nulas, os votos válidos somarão 400 – ou seja, o candidato que obtiver 201 votos (metade mais um) se elege no 1.º turno.

2.º turno – Caso não haja definição no primeiro turno, os dois mais votados se enfrentam no 2.º turno, vencendo aquele que obtiver o maior número de votos.

Quem já se inscreveu

Alceu Collares (PDT-RS)

Aldo Rebelo (PC do B-SP)

Ciro Nogueira (PP-PI)

Francisco Dornelles (PP-RJ)

Jair Bolsonaro (PP-RJ)

João Caldas (PL-AL)

Luiz Antônio Fleury Filho (PTB-SP)

Os mais cotados

Aldo Rebelo (PC do B-SP)

José Thomaz Nonô (PFL-AL)

Michel Temer (PMDB-SP)

Divisão da Câmara

– É impossível dividir a Câmara entre governistas e oposicionistas. Depende do assunto votado. Nas últimas votações, o governo não tem conseguido maioria. Na madrugada de 15 de fevereiro, o governista Luiz Eduardo Greenhalgh teve apenas 195 votos.

* Fonte: Folhapress.

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