Já é dada como certa a indicação do ministro da Justiça e da Segurança Pública, Alexandre de Moraes, pelo presidente Michel Temer como o novo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) na vaga de Teori Zavascki, morto no mês passado. No domingo (5) à noite, juristas que vinham sendo cotados para a vaga receberam sinalização do Palácio do Planalto de que Temer teria batido o martelo.
Moraes, que é filiado ao PSDB e foi indicado pelos tucanos para o Ministério da Justiça, em setembro, vinha constando na lista de possíveis escolhidos até a semana passada como um nome “frágil”, já que Temer sinalizava pela indicação de um nome mais técnico do que político. Com isso, buscava minimizar eventuais críticas da opinião pública. No entanto, segundo relatos de pessoas que estiveram com o presidente, esta tendência teria mudado.
Com a eventual ida de Moraes para STF, a pasta da Justiça deverá ficar com o PMDB, que vem reclamando do “pouco espaço” no governo Temer.
“Michel já tinha dito que optaria por um nome técnico. Alexandre se notabilizou como jurista. É professor de Direito Constitucional. Ele é muito preparado”, diz um auxiliar de Temer.
Na avaliação de outro assessor, ao ampliar o escopo do Ministério da Justiça, na última sexta-feira (3), o presidente estava deixando “a casa arrumada” para quem suceder Moraes.
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