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 | Hugo Harada/Gazeta do Povo
| Foto: Hugo Harada/Gazeta do Povo

O trabalho vai ser de cooperação e planejamento conjunto [com o governo do estado]. Estou feliz com a possibilidade de estabelecer um trabalho metropolitano para Curitiba na saúde, na segurança e no transporte.

Rafael Greca (PMN)prefeito eleito de Curitiba.

Vinte anos depois, Rafael Greca ocupará novamente a cadeira de prefeito de Curitiba. O candidato do PMN obteve 53,25% dos votos válidos (461.736) na eleição deste domingo (30) contra 46,75% (405.315 votos) de Ney Leprevost (PSD). Apoiado pelo governador Beto Richa (PSDB), Greca voltou a dizer, em suas primeiras palavras como prefeito eleito, que irá reintegrar o transporte coletivo com a região metropolitana e criar o centro de especialidades médicas metropolitano.

Quando muitos já davam Greca como morto politicamente após quatro derrotas seguidas nas urnas, ele se aproveitou do momento do país em que a classe política está mergulhada em completo descrédito. Para isso, vendeu aos eleitores o mote da “volta para o futuro”, a um “tempo em que a cidade funcionava” e era reconhecida e copiada nacional e internacionalmente. Deu certo.

No discurso da vitória, em um trio elétrico estacionado em frente à prefeitura da capital, Greca voltou a prometer que vai resgatar o orgulho da população de viver em Curitiba. Ao lado de Richa, afirmou que a cidade vai sair da tribulação e que vai tirá-la do vermelho, numa referência ao PT – mergulhado na Lava Jato e apoiador da gestão do prefeito Gustavo Fruet.

Numa estocada ao pedetista, que o atacou duramente no primeiro turno, o prefeito eleito disse que começará a trabalhar já nesta semana para preparar o mandato que se inicia em 1.º de janeiro. “Vou visitar a sua excelência [Gustavo Fruet, atual prefeito] e vou pedir que ele me deixe usar o Ippuc [Instituto de pesquisa e planejamento urbano de Curitiba]. Se ele não permitir, eu vou trabalhar no meu escritório”, afirmou Greca.

Já o governador, que se manteve afastado da campanha diante dos seus baixos índices de popularidade, agradeceu aos eleitores por darem a possibilidade de “estabelecer uma grande parceria” com a prefeitura e disse que Curitiba “está sendo destruída”. “Eu, no papel de governador, estive afastado das campanhas dos 399 municípios do estado. Agora estamos juntos para ajudar Curitiba a recuperar sua trajetória de desenvolvimento”, afirmou.

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