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SÃO PAULO - Nomes que transitam pelo cenário político brasileiro há anos, mas que não se elegeram em 2010, driblam o fim dos mandatos com a nomeação para cargos públicos por correligionários e aliados.

Os ex-senadores petistas Aloizio Mercadante e Ideli Salvatti, da tropa de choque do ex-presidente Lula no Senado, perderam a disputa aos governos de São Paulo e Santa Catarina, respectivamente, mas foram contemplados com os ministérios da Ciência e Tecnologia e da Pesca no governo de Dilma Rousseff.

Mas ser aliado e ter uma ficha de serviços prestados ao governo não é garantia, no entanto, de bons cargos na gestão Dilma. No PT-MG, por exemplo, há casos opostos.

Enquanto Fernando Pimen­­­tel, amigo de juventude de Dilma, virou ministro do Desenvolvimento, seu colega Patrus Ananias, ex-ministro responsável pelo Bolsa Família, voltou para uma vaga de concursado como analista legislativo na Assembleia de Minas.

Alguns ex-candidatos ainda estão em busca de cargos. Entre eles, estão a ex-governadora do Pará Ana Júlia Carepa (PT) e a ex-senadora Fátima Cleide (PT-RO). O ex-governador Iris Re­­­zende (PMDB-GO) também está nessa situação. Outros peemedebistas sem cargo são o ex-senador Hélio Costa (PMDB), derrotado para a disputa pelo governo de Minas, e o ex-governador José Maranhão (PMDB), que perdeu na Paraíba.

No Paraná, o ex-governador Orlando Pessuti (PMDB) ainda aguarda o cumprimento da promessa de um cargo no governo federal por ter apoiado a candidatura de Osmar Dias (PDT) a pedido de Lula.

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