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Brasília - Os presidentes dos três partidos que organizaram o encontro para o lançamento da pré-candidatura de José Serra à Presidência – PSDB, DEM e PPS – fizeram discursos alinhados, ressaltando que o Brasil de hoje é uma conquista da alternância de poder e que é preciso continuar a avançar. "Reconhecemos que a vida do povo está melhor. O desafio é acelerar", disse o presidente do PSDB, senador Sérgio Guerra. "O país não estaria nessa situação se lá atrás o ex-presidente Itamar Franco e Fernando Henrique Cardoso não tivessem tido coragem e competência de implementar o Real", prosseguiu o tucano. "Temos que eleger José Serra para colocar o Brasil nos trilhos", emendou, convocando a militância tucana, que lotou o centro de eventos.

Presidente do DEM, o deputado Rodrigo Maia (RJ) foi duro. Disse que o que preocupa os partidos de oposição é que o governo atual "não aceita críticas, não tolera adversários e opositores e não aceita a imprensa livre". "Quantas vezes tentaram e depois tiveram de recuar, na tentativa de controlar e manipular a liberdade de expressão?" Sem citar o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e a candidata do PT, a ex-ministra Dilma Roussef, Maia disse que o governo atual é "conivente com a corrupção" e que vai na contramão da história. "Enquanto o mundo quer unir, eles querem dividir. Dividir o Brasil entre ricos e pobres e, principalmente, entre companheiros e não-companheiros."

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