Os aliados do governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, já reconhecem ser grande a possibilidade de haver mais de um candidato para a sucessão do comando municipal do PSDB em São Paulo. Um acordo em torno de um nome de consenso, que vinha sendo costurado por interlocutores do governador, tem se apresentado, na avaliação de tucanos, como uma alternativa "cada vez mais remota".

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A bancada do PSDB na Câmara Municipal tem insistido na candidatura de um vereador para o posto, o que frustra os planos do Palácio dos Bandeirantes, que trabalha para a indicação do secretário estadual de Gestão Pública, Julio Semeghini. O último esforço para o lançamento de uma chapa única será feito na noite de hoje, em reunião da Executiva Municipal do PSDB em São Paulo. O encontro ocorre a quatro dias do prazo para registro das chapas. A convenção municipal do PSDB está marcada para o dia 10 de abril.

O governador vinha pedindo a aliados que encontrassem uma solução para o impasse, com o intuito de não criar atritos com a bancada do PSDB. O intuito era evitar que um embate neste momento respingasse nas eleições municipais do ano que vem, criando uma nova cisão na sigla.

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Em 2008, 11 dos 12 vereadores da bancada do PSDB declararam apoio à reeleição do atual prefeito Gilberto Kassab (DEM), em oposição à candidatura da legenda, capitaneada na época por Geraldo Alckmin. Durante as negociações, de acordo com tucanos, foram oferecidos aos vereadores postos de destaque no novo comando da sigla, em troca do apoio a Semeghini.

A bancada do PSDB insiste, contudo, na vaga de presidente municipal. O intuito dos vereadores é dar as cartas na disputa de 2012, inclusive na escolha do candidato a prefeito da sigla. O deputado estadual Carlos Bezerra Jr., ex-vereador, tem sido apontado por tucanos como o candidato dos vereadores para o posto.

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