PIB: economia brasileira cresce 2,7% em 2011
O Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil registrou aumento de 2,7% em 2011 na comparação com 2010, informou nesta terça-feira (6) o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE)
- Dilma culpa ricos por mau desempenho de emergentes
- PIB per capita teve expansão de 1,8% em 2011, mostra IBGE
- PIB brasileiro cresceu menos do que a média mundial no ano passado
- Eurozona tem crescimento do PIB revisado para 1,4% em 2011
O resultado do Produto Interno Bruto (PIB) de 2011, divulgado nesta terça-feira (6) pelo IBGE, não teve posição de consenso dentro da base aliada. Para o senador Humberto Costa (PT-PE), o porcentual "foi perfeitamente dentro das expectativas". "Naturalmente que o governo tinha um desejo que atingíssemos 4%, 4,5%, mas diante do cenário internacional, com a diminuição do comércio exterior, foi natural que chegássemos a um resultado como esse", afirmou.
Segundo ele, o quadro teria sido pior sem as medidas tomadas pela presidente Dilma Rousseff, como incentivos à indústria nacional e desoneração de uma série de tributos para a produção. "O governo foi até ousado", disse. Costa ressaltou que o resultado foi uma "proeza", se comparado com a crise de 2009, ano em que o país teve um crescimento negativo". "Foi satisfatório", resumiu.
A opinião, porém, não é compartilhada por todos os senadores governistas. O presidente do PMDB, Valdir Raupp (PMDB-RO), disse que, se o país tivesse uma infraestrutura mais forte e adequada, teria crescido mais. "O país está travado", criticou ele, ao comentar que a execução do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) está em "ritmo lento". Para Raupp, as medidas tomadas pelo governo em 2011 para conter a desaceleração da economia demoraram demais.
"Foram insuficientes", completou outro aliado, o senador Blairo Maggi (PR-MT). Ele defendeu que para a economia crescer de "forma consistente" é preciso haver programas de financiamento de longo prazo para pequenos e médios empresários. Isso porque, afirmou, ao menor sinal de intempérie na economia, esses recursos são cortados. "As empresas não podem ficar no efeito sanfona", disse.
Para o senador Antonio Carlos Valadares (PSB-SE), o crescimento brasileiro de 2,7% foi "inesperado", já que a expectativa era ficar entre 3% e 3,5%. Mas ainda assim defendeu as medidas tomadas pelo governo no ano passado. "Se não fossem elas, o índice de crescimento seria menor".
-
Pressão do TSE faz Google cancelar anúncios políticos em suas redes a partir de maio
-
Descubra os segredos de quem paga menos impostos: IR, IPTU, IPVA e mais!
-
Kassab lidera frente ampla contra esquerda nas eleições em São Paulo
-
Ato em que Lula pediu votos para Boulos teve R$ 250 mil da Lei Rouanet e apoio da Petrobras