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 | Waldemir Barreto/Agência Senado/Arquivo
| Foto: Waldemir Barreto/Agência Senado/Arquivo

Os protestos marcados para o próximo dia 13 de março contra o governo da presidente Dilma Rousseff (PT) deverão ganhar mais força. Essa é a opinião do senador paranaense Alvaro Dias (PV). Para o parlamentar, o vazamento da suposta delação premiada do senador Delcídio do Amaral (sem partido-MS) e a 24ª fase da Operação Lava Jato “fulminam o discurso de que o governo garante a isenção das investigações”.

“O governo quer se assenhorar dessas ações contra a corrupção, quando a delação do Delcídio mostrou que a verdade que é que o Planalto tentava orientar a Lava Jato e comprometer a sua eficácia”, disse o senador. Em entrevista por telefone, Dias também afirmou que o impeachment ganha força por conta da ligação “indisfarçável” de Lula [Inácio da Silva] e a presidente Dilma Rousseff.

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O senador ainda fez questão de reforçar a tese levantada mais cedo por procuradores: a Lava Jato estaria mostrando uma fase de equidade da Justiça brasileira. “É uma operação histórica, que dá a exata noção da mudança de que o conceito de que a Justiça existia apenas para penalizar os pobres. Isso está sendo substituído pelo conceito correto de que a Justiça é igual para todos”.

Motivado pelos novos fatos, Dias disse que mudará sua agenda de fim de semana para debater com lideranças da oposição os desdobramentos políticos da reportagem publicada pela revista IstoÉ na última quinta-feira (3) e dos mandados de busca e apreensão e condução coercitiva contra o ex-presidente Lula. “Vou antecipar em um dia meu retorno para Brasília. A ideia é ficar de plantão lá, avaliando esse novo quadro”.

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