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A deputada Ann Pontes (PMDB-PA) contestou nesta quinta-feira a acusação de que o deputado José Mentor (PT-SP) teria recebido dinheiro do valerioduto e isso tenha resultado em benefício ao Banco Rural ao término da CPI do Banestado, da qual era relator. A deputada disse ainda que o caso de Mentor também não é de caixa dois, já que houve contabilização dos recursos recebidos e o depósito foi feito na conta do escritório de Mentor.

Ann Pontes se manifestou durante a reunião do Conselho de Ética e Decoro Parlamentar que examina o parecer do relator, deputado Edmar Moreira (PFL-MG), favorável ao arquivamento do processo contra Mentor.

O deputado José Mentor recebeu, por intermédio de seu escritório de advocacia, a quantia de R$ 120 mil da empresa 2S Participações, pertencente a Marcos Valério. O parlamentar alega que o pagamento foi feito pelo Escritório Tolentino, Melo e Associados pela elaboração de pareceres jurídicos por parte da banca de advocacia da qual é sócio.

Ann Pontes disse ainda que, em relação à CPI do Banestado, não houve privilégio do relator para o Banco Rural. A deputada observou que Mentor fez menção ao banco em três páginas do seu relatório; e, nas duas versões apresentadas, sugeriu que os assuntos não concluídos fossem encaminhados ao Ministério Público. Ann Pontes acrescentou que Mentor enviou os documentos aos órgãos competentes para que fossem tomadas as providências necessárias.

Nesse momento, o deputado José Mentor faz sua defesa, antes do início da votação do parecer do relator Edmar Moreira, que pede a absolvição de Mentor.

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