Troca de provocações entre militantes e uso de spray de pimenta pela Polícia Militar anteciparam ato da CUT com a presença do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva nesta sexta-feira (28), em Belo Horizonte (MG).

CARREGANDO :)

Isolados pela PM em um canteiro central da avenida Senhora do Carmo, em frente à casa de eventos onde o ato está programado para acontecer, movimentos como o MBL e Vem pra Rua ensaiavam gritos como “Lula, ladrão” e seguravam placas como “Investiga TSE”.

Publicidade
Veja também
  • Janot pede arquivamento de investigação contra Anastasia na Lava Jato
  • Aécio: se Dilma superar a crise hoje, oposição estará pronta para 2018
  • Dilma diz ‘concordar com tudo’ que Lula disse sobre corrida presidencial em 2018

Do outro lado, na calçada, membros da CUT defendiam o presidente, chamando de “guerreiro do povo brasileiro”, e agitavam bandeiras do PT.

Motoristas que passavam pela via buzinavam, em defesa de um lado ou do outro.

Os números de manifestantes ainda não foram divulgados pela polícia.

Por volta das 18h15, uma manifestante atravessou a rua e chamou os petistas de “vagabundos”. A PM usou spray de pimenta para dispersar a confusão.

Publicidade

Em outro momento, um militante petista foi golpeado com uma placa por uma mulher do grupo adversário.

O ex-presidente faz, em BH, seu segundo evento em defesa do PT e do governo Dilma Rousseff.

Nesta quinta (27), ele esteve em Montes Claros, norte de Minas, ao lado do governador Fernando Pimentel e deputados. Em discurso a uma plateia de movimentos sociais, reafirmou que há um “golpe” para tirar Dilma do poder.

Na manhã seguinte, em entrevista à “Rádio Itatiaia”, disse que não descartava ser candidato em 2018.