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A medicina tem uma novidade para o emagrecimento, que ganhou o nome popular de pílula antibarriga. O remédio já foi aprovado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), mas ainda não está à venda no Brasil. Para fazer a importação, é preciso uma receita médica.

Os médicos preferem a cautela e dizem que o novo produto é um aliado na luta contra a obesidade. Mas há contra-indicações e por isso o remédio não deve ser utilizado sem acompanhamento, porque pode causar depressão e ansiedade.

A pílula antibarriga bloqueia o receptor do organismo que aumenta nosso apetite e atua no cérebro, no tecido muscular, no fígado e nas células gordurosas. Com essas qualidades, foi reconhecida por especialistas no mundo inteiro e já virou objeto de cobiça de gordinhos.

"Inclusive, às vezes eu recebo telefonemas de paciente perguntando se pode usar a medicação. Paciente sem a menor indicação com um, dois quilos acima do peso. Esse paciente não tem indicação e talvez até tenha contra-indicação também do uso", explica a endocrinologista Lúcia Carraro.

Emagrecer de qualquer maneira pode ter um alto custo para a saúde. A pílula da vez é feita com uma substância inovadora no tratamento da obesidade, mas ela não serve para tirar aquelas gordurinhas incômodas que se acumulam na barriga.

"Os pacientes com melhor perfil para a indicação do rimonabanto são realmente pacientes obesos. No sexo masculino a gente pode colocar como limite uma circunferência abdominal maior que 90 e para mulher, acima de 80 ou que tenha outros fatores de risco pra doença cardiovascular como, por exemplo, aumento de colesterol, aumento de pressão arterial , aumento da glicose", disse Lúcia Carraro.

E para quem precisa perder peso, há uma velha receita que é infalível e sem contra-indicação. "Essas pessoas têm que procurar fazer uma mudança no estilo de vida. Esta é a base de qualquer tratamento para emagrecimento. Uma mudança no estilo de vida com uma mudança nos seus hábitos alimentares e com mudança nos hábitos de atividade física", diz o médico Amélio Godoy Mattos.

A venda de remédios pela internet ou sem receita médica é proibida por lei.

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