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O medicamento Neo Zinc, do laboratório Inpharma, está proibido de ser fabricado e comercializado em todo o território nacional. A decisão foi publicada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) na edição de segunda-feira do Diário Oficial da União.

O Neo Zinc é um composto à base de zinco que auxilia na aplicação de alimentos diretamente na corrente sangüínea. Os lotes estocados em hospitais e farmácia deverão ser inutilizados.

A suspensão do medicamento foi determinada depois que uma investigação que identificou a ocorrência de infecções associadas ao uso do Neo Zinc. As apurações foram feitas em conjunto pela Anvisa, por farmácias hospitalares que manipularam o produto e pelas vigilâncias sanitárias estaduais a partir de denúncias de hospitais paulistas e paranaenses. Chegou-se à conclusão de que um dos lotes do medicamento não apresentava o padrão de qualidade esperado.

Segundo informações da Anvisa, o fabricante já iniciou o recolhimento das unidades do lote e alegou que esses produtos sofreram contaminação microbiológica. Durante as investigações, também foi apontada irregularidade no contrato de terceirização da fabricação do Neo-Zinc, firmado entre a Inpharma e a Eurofarma. Por isso, todos os lotes do medicamento foram suspensos.

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