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Dados de um Censo realizado pelo CNJ (Conselho Nacional de Justiça) revela que 84,5% dos juízes do Brasil se consideram brancos, 14% se dizem pardos, 1,4% negros e 0,1% indígenas. Os números foram revelados na sessão do CNJ desta segunda-feira (16) e serão usados para subsidiar o debate sobre a necessidade de se implementar uma política de cotas para o ingresso na magistratura.

Ao todo, foram ouvidos 10,7 mil dos 16,8 mil magistrados em atividade no país. A pesquisa foi realizada entre os dias 4 de novembro e 20 de dezembro de 2013. Além do indicativo racial, o Censo do Judiciário também revelou que 64% dos magistrados são do sexo masculino. Os homens ainda ocupam 82% das vagas dos tribunais superiores.

Entre as mulheres, 30,2% dizem que já sofreram algum tipo de reação negativa por parte de outros profissionais do Judiciário pelo fato de pertencerem ao sexo feminino. O Censo também mostrou que 90,1% dos magistrados são associados a entidades classistas, 91,8% estão satisfeito com a escolha que fizeram de se tornar juízes e 72,5% acreditam que a adoção de metas de produtividade é algo positivo para a sociedade.

Em relação a salário, 27,8% disseram estar está satisfeitos com sua remuneração.Além de juízes, o Censo ouviu 170,7 mil servidores do universo de 285,3 mil. Entre eles, 69,1% se dizem brancos, 24,7% pardos, 4,1% negros e 1,9% amarelos.

A maioria dos servidores (90,5%) está satisfeita com a escolha que fiz de trabalhar no Judiciário e pouco menos da metade (42,9%) está satisfeita com sua remuneração.

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