• Carregando...
Vista geral do plenário: restauração custou R$ 1,3 milhão. Previsão inicial era de R$ 859 mil | Brunno Covello/ Gazeta do Povo
Vista geral do plenário: restauração custou R$ 1,3 milhão. Previsão inicial era de R$ 859 mil| Foto: Brunno Covello/ Gazeta do Povo
  • Novo sistema de áudio foi acoplado às bancadas

Quatro anos após o início da reforma, o Palácio Rio Branco, sede da Câmara de Curitiba, será reinaugurado hoje em sessão solene marcada para as 20 horas. As mudanças foram feitas desde a estrutura do prédio até a fachada, e, ao mesmo tempo que preservam as características da arquitetura do local, trazem um leve ar de modernidade. Já os equipamentos instalados prometem melhorar o andamento das sessões e dar mais transparência ao trabalho dos vereadores.

SLIDESHOW: Veja imagens do palácio

O processo de restauração custou R$ 1,3 milhão. Inicialmente, o valor contratado era de R$ 859 mil. "Precisamos de um aditivo de R$ 421.984,66 que considero normal quando se trabalha com obras de porte médio ou grande", diz o presidente da Casa, o vereador Paulo Salamuni (PV). Para a infraestrutura interna, foram investidos R$ 950,5 mil do total de recursos.

Entre as novidades está um sistema de áudio e votação eletrônica que foi acoplado às bancadas integrado a um painel eletrônico, extinguindo as votações secretas da Câmara. Outra promessa é a transmissão das sessões ao vivo, pela internet, no site da Câmara (www.cmc.pr.gov.br). O sistema começa a funcionar em 10 dias.

Nesse meio tempo, os vereadores devem passar por um treinamento. Segundo Salamuni, o próximo passo para atingir o nível máximo de transparência é a TV Câmara. "Ela só depende do custo total mensal, que também envolve a produção dos programas. Mas a tendência é que, em pouco tempo, seja instalada a TV a cabo e depois o canal digital", afirma.

Problemas na estrutura

Salamuni explica que a reforma no prédio não era apenas uma opção, pois a construção estava deteriorando. "A movimentação do solo, causada pelo intenso tráfego de veículos na região, desenvolveu rachaduras no prédio e problemas estruturais. O Palácio corria risco de desabar."

O restauro terminou em 2012. Serviços com mobiliários, instalação de equipamentos de som e imagem e outros detalhes adiaram a inauguração. Além disso, existe o agravante de que o prédio foi tombado pelo governo do estado em 1978.

"Cada detalhe passou pela aprovação do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional no Paraná (Iphan-PR), desde a compra de uma luminária até a colocação de um quadro", explica o vereador. Os mobiliários representaram outro entrave: "optamos por móveis modernos que harmonizassem com a estrutura interna. Mas precisamos devolver assim que chegaram, pois a qualidade ficou bem aquém do licitado", conta. O material foi refeito pela própria empresa sem custar nada, mas levou quase um ano para retornar.

Palácio

0 COMENTÁRIO(S)
Deixe sua opinião
Use este espaço apenas para a comunicação de erros

Máximo de 700 caracteres [0]