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O ex-prefeito de São Paulo Gilberto Kassab (PSD) minimizou a queda da presidente Dilma Rousseff no resultado da avaliação positiva do seu governo, de 3,5 pontos percentuais, medido pela pesquisa divulgada nesta terça-feria (29) pela Confederação Nacional do Transporte (CNT) e realizada pelo instituto MDA.

Presidente nacional da sigla, Kassab também descartou a possibilidade de Lula voltar a ser indicado pelo PT para concorrer à Presidência da República. "As pesquisas são verdadeiras e são corretas mas elas sempre traduzem um sentimento do dia. Até a eleição, a presidente vai ter uma oportunidade, principalmente na campanha, de mostrar o seu governo. Acredito que quando ela tiver essa oportunidade, os brasileiros vão entender a importância de reconduzi-la à Presidência da República", afirmou.

O partido oficializou o apoio à Dilma em novembro do ano passado, mas desde o início do ano tem conversado com o PMDB sobre uma possível aliança para o governo de São Paulo. Na semana passada, Kassab foi cortejado pela cúpula do PSDB e chegou a jantar com o pré-candidato do PSDB à Presidência, senador Aécio Neves (MG), o ex-governador paulista José Serra, derrotado pelo PT em duas eleições presidenciais, e outras lideranças tucanas.

Kassab afirmou que a conjuntura econômica global não é favorável, mas avaliou que Dilma vive "uma fase no campo da infraestrutura muito positiva". "Nós teremos ao longo dos próximo anos inúmeras inaugurações de infraestrutura. Portanto, o PSD entende que ela merece e para o Brasil é bom que ela seja reeleita. É uma posição do partido. Nós vamos fazer a campanha dela, vamos lutar pela sua eleição e espero que ela vença", disse.

O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), quer atrair Kassab para sua campanha à reeleição e também participou do encontro. Ontem, Aécio disse que o jantar foi um "encontro de amigos" e que o partido de Kassab estará junto com os tucanos em Goiás e Minas Gerais.

Alianças

Apesar das recentes aproximações com a cúpula do PSDB e conversas mantidas com o PMDB em São Paulo, Kassab voltou a afirmar que a prioridade do partido para este ano é ter uma candidatura própria ao governo do Estado, mas não descartou a possibilidade de no futuro fechar um acordo com uma das siglas. "Existe dentro do partido um grupo que entende que deva ser analisada essa proposta [de alianças]. Então, esse grupo legitimado por sua história e contribuição que deu a vida do partido nesses últimos dois anos, ele teve da parte da executiva [do PSD] uma sinalização positiva para conversar", afirmou.

Kassab participou de um encontro da executiva nacional do partido em Brasília. A reunião foi marcada para o lançamento de um curso de formação política do partido pela internet que visa formar uma base de ação virtual para as eleições. O curso é aberto para todas as pessoas.

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