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O presidente interino da Câmara Legislativa do DF, Cabo Patrício (PT), suspendeu nesta quarta-feira (27) a sessão que ia eleger o novo presidente e remarcou a eleição para o dia 2 de fevereiro. A atitude foi tomada após a leitura de uma notícia, divulgada em um blog, de que deputados da base aliada teriam recebido oferta de R$ 4 milhões para livrar o governador José Roberto Arruda (sem partido) do processo de impeachment. A a notícia não diz quem teria feito a suposta oferta.

A leitura da notícia provocou polêmica entre os mais de 20 deputados presentes –entre eles, os suplentes, que foram convocados nesta quarta. O deputado Geraldo Naves (DEM) chegou a falar que a sessão não servia para a leitura de blogs e, que se o presidente o quisesse fazer, deveria ler outros também.

O encerramento da sessão foi justificado pelo presidente interino pelo fato de a eleição estar em suspeição após a divulgação da notícia e os 24 titulares não estarem presentes. Patrício afirmou que a eleição dos membros da Comissão de Constituição e Justiça e da Comissão Especial e a posse dos suplentes serão feitas também na terça.

O deputado Paulo Tadeu (PT), logo depois, defendeu que a eleição para a escolha do novo presidente fosse adiada até que se esclarecesse a notícia da suposta propina aos parlamentares. Os deputados começaram a discutir até que Patrício, irritado, encerrou a sessão.

O deputado da base Batista das Cooperativas (PRP), se dizendo "líder do governo", chegou a ir ao microfone logo depois do encerramento da sessão, para dizer que ela não havia sido encerrada. No entanto, a maioria dos parlamentares já havia saído do plenário.

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