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O escândalo político pelo qual passou a Câmara Municipal de Londrina neste ano se refletiu nas urnas. A opinião é do procurador de Justiça Bruno Sérgio Galatti, que coordenada o Centro de Apoio Operacional das Promotorias Eleitorais do Paraná. Para ele, o caso de Londrina reflete o comportamento mais maduro da população.

O escândalo estourou quando se soube que vários vereadores londrinenses recebiam propina para aprovar projetos de lei. Na lista dos candidatos com ficha suja, elaborada pelo Ministério Público do Paraná, apareciam 12 postulantes ao cargo de vereador de Londrina. Desses, apenas um – o Pastor Renato Lemes (PRB) – conseguiu eleger-se. Lemes, segundo o MP, responde a um processo na Justiça.

"O fato de que apenas um dos 12 candidatos foi eleito a vereador demonstra que a população está mais consciente", afirmou. "Temos que dar mais liberdade para o eleitor para que ele possa avaliar o candidado por inteiro. A imagem e o discurso do candidato têm que vir acompanhado de todas as informações sobre ele", completou.

O escândalo de corrupção na Câmara de Londrina também teve reflexos na tentativa de os atuais vereadores se reelegerem. Só seis vereadores se reelegeram em Londrina. Treze não conseguiram a reeleição e o índice de renovação na Câmara foi de 66,6%. (KK e CO)

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