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Após o Itamaraty conceder passaportes diplomáticos a seis líderes religiosos de igrejas evangélicas, a Associação Brasileira de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais (ABGLT) enviou um ofício ao ministro das Relações Exteriores, Antonio Patriota, cobrando o mesmo direito.

"Tendo em vista que a ABGLT também atua internacionalmente, tendo status consultivo junto ao Conselho Econômico e Social da Organização das Nações Unidas, além de atuar em parceria com diversos órgãos do Governo Federal, vimos solicitar que sejam concedidos da mesma forma passaportes diplomáticos para os/as integrantes da ABGLT", diz o ofício encaminhado por e-mail.

"Claro que a regra diz que esse passaporte é uma excepcionalidade. Mas, se vão dar para todos os pastores evangélicos, nós também queremos. E queremos com os respectivos cônjuges, assim como os bispos e pastores", explica Toni Reis, presidente da ABGLT.

Caso o benefício não seja concedido, diz ele, o Ministério Público será procurado. "Queremos a isonomia. Nem menos nem mais, direitos iguais."

O objetivo, explica a entidade, é "realizar um trabalho de promoção e defesa dos direitos humanos de lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais nos 75 países onde ser LGBT é crime e nos sete países onde existe pena da morte para as pessoas LGBT".

Em seguida, a entidade lista os 14 nomes de integrantes do movimento que deveriam receber o benefício.

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