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Manifestantes de oposição ao PT em Minas Gerais protestaram neste sábado (17) em frente à residência oficial do governador Fernando Pimentel com um boneco inflável do ex-presidente Lula, da presidente Dilma Rousseff (PT) e do próprio governador. A mobilização reuniu 16 pessoas por volta das 11 horas em frente ao Palácio das Mangabeiras, em Belo Horizonte. Eles ergueram o boneco, tiraram fotos, gravaram vídeos e levantaram bandeiras.

O ato foi feito em resposta a um documento enviado pelo PT às polícias Civil e Federal e ao Ministério Público, na última quarta-feira (14), com pedido de abertura de investigação criminal contra os opositores.

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No texto, o partido diz que os movimentos cometeram difamação, injúria, difusão do ódio, formação de quadrilha e perturbação de cerimônia funerária. São citados os grupos Patriotas, Brava Gente e Mulheres da Inconfidência.

Todos negam as acusações e afirmam que decidiram fazer o novo protesto para negar a autoria de atos creditados a eles na representação criminal, como a distribuição de panfletos com a inscrição “petista bom é petista morto” no velório do ex-presidente do PT José Eduardo Dutra, no último dia 5.

“As pessoas que sofreram representação estão todas aqui, de cara limpa e mostrando como protestamos, ao contrário do que estão imputando à gente. Não é porque outros fizeram ações isoladas no mesmo local em que estávamos, como no velório, que as acusações têm que cair sobre nós”, afirma Maurício Vidal, membro dos Patriotas.

“Em resposta à ditadura que Pimentel está implantando em Minas Gerais, nós estamos aqui, em frente à casa dele”, disse Marcela Valente, dos movimentos Brava Gente e Mulheres da Inconfidência.

Na versão mineira do “Pixuleko”, Lula tem chifres de diabo e Dilma e Pimentel têm corpo de rato. A presidente também segura um osso com a boca. Segundo os criadores, o boneco tem 12 metros. Para o PT, por si só, o “Pixuleko” já é ofensivo a figuras públicas e motiva a representação criminal.

Ainda neste sábado, outro grupo, o Vem Pra Rua, também fez um protesto em frente a um dos prédios da Justiça Federal de Belo Horizonte. Com cartazes e faixas, eles defenderam a Operação Lava Jato e o juiz Sérgio Moro.

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