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Pesquisa do Ibope divulgada nesta quarta-feira pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) mostrou que o índice de confiança no presidente Luiz Inácio Lula da Silva se estabilizou após uma queda acentuada registrada com o agravamento da crise política. Em levantamento feito pelo Ibope em agosto, 52% dos entrevistados diziam que não confiavam no presidente, contra 51% na nova pesquisa. O percentual de pessoas que confiam em Lula, que era de 56% no início da crise, em junho, havia caído para 43% no mês passado e agora em setembro está em 44%.

A avaliação do governo também foi afetada de forma significativa pelos desdobramentos da crise política. As avaliações de que o governo é ruim ou péssimo, que somavam 22% em junho, pularam para 31% em agosto e agora chegam a 32%. Já a proporção de bom e ótimo ficou nos mesmos 29% do mês passado. O maior percentual é o dos que consideram o governo regular: era de 41% em junho, caiu para 38% e agora é de 36%.

O instituto perguntou aos eleitores que tomaram conhecimento das denúncias de corrupção no governo e no Congresso se o presidente Lula deveria disputar a reeleição no ano que vem. Os que disseram que Lula não deveria disputar são 49%. Os que disseram que deveria disputar, 47%. Não souberam ou não quiseram responder, 3%.

O Ibope também simulou o primeiro turno das próximas eleições presidenciais em dois quadros diferentes. No primeiro, com os candidatos Lula, do PT, José Serra, do PSDB, e Garotinho, do PMDB, Lula e Serra aparecem tecnicamente empatados. Mas, ao contrário da pesquisa de agosto, Lula estaria numericamente na frente. Lula aparecia com 29% das intenções de voto na pesquisa de agosto. Agora teria 33%. José Serra aparecia com 30% das intenções de voto. Mesmo índice de agora. Garotinho aparecia com 10% das intenções de voto. Índice também mantido agora. Os outros candidatos somados teriam 7% das intenções de voto em agosto e 9% agora. Brancos e nulos, 18% em agosto e 14% agora. Os que não souberam e não opinaram seriam 6% em agosto e 5% nesta última pesquisa.

Num segundo cenário, os principais candidatos seriam Lula, do PT, o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, do PSDB, e Garotinho, do PMDB. Lula venceria. Na pesquisa de agosto, Lula aparecia com 32% das intenções de voto. Agora, teria 35%. Garotinho aparecia com 17% e agora teria 15%. Geraldo Alckmin aparecia com 11% das intenções de voto em agosto. Agora teria 14%. Os outros candidatos somados teriam 10% dos votos em agosto. Agora, 11%. Brancos e nulos seriam 22% em agosto. Agora, 19%. Não souberam ou não opinaram, 8% em agosto e 6% na última consulta.

A pesquisa ouviu 2002 pessoas entre os dias 8 e 12 de setembro em 143 municípios de todas as regiões do país. A margem de erro é de 2,2 pontos para mais ou para menos.

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