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Ao abrir a audiência desta quinta-feira (15) do caso Copel/Olvepar, o juiz Fernando Fischer informou que vai determinar a digitalização do processo, que hoje tem cerca de 30 volumes de papel, sem contar os apensos. “É uma segurança a mais”, comentou Fischer, à frente da 2ª Vara Criminal de Curitiba.

No mês passado, conforme revelado pela Gazeta do Povo, peças do processo “sumiram”. De acordo com o advogado de Youssef, Antonio Figueiredo Basto, entre os documentos que ele alega não ter encontrado, estava justamente o primeiro acordo de colaboração do doleiro, firmado a partir de um interrogatório realizado em dezembro de 2003.

Segundo Basto, o conteúdo do interrogatório, conduzido na época pelo juiz federal Sergio Moro, consta no processo, mas o acordo estabelecido a partir das declarações “sumiu”, daí a necessidade de um novo termo de colaboração, firmado em agosto. Nesta quinta-feira (15), durante a audiência, Basto voltou a falar do extravio, registrando oficialmente o motivo que levou seu cliente a fazer uma nova delação.

No mês passado, funcionários da secretaria da 2ª Vara Criminal de Curitiba informaram ter encontrado 39 apensos do processo. Entre as peças que reapareceram, estava a delação de Pieruccini e autos de quebras de sigilos bancários. O acordo de delação de Youssef não foi encontrado nos 39 apensos e, embora ainda haja dúvida sobre o volume integral do processo, funcionários acreditam que este acordo pode não ter sido de fato homologado. O processo de digitalização deve levar um mês.

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