Deputado é presidente do Conselho de Ética da Alep.| Foto: Albari Rosa/Gazeta do Povo

O ataque do deputado estadual Edson Praczyk (PRB) à repórter Paola Manfroi, da RPC, na sessão da Assembleia Legislativa de segunda-feira (10) repercutiu nesta terça-feira (11) no plenário. O deputado Tadeu Veneri (PT) ocupou a tribuna para questionar Praczyk sobre a maneira como se referiu a jornalista. Paola noticiou na sexta-feira que o Judiciário determinou o bloqueio de R$ 308 mil nas contas de Praczyk e um assessor, para garantir eventuais ressarcimentos de valores pagos a uma funcionária-fantasma do gabinete dele.

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Na segunda-feira, Praczyk questionou no plenário o que ela teria feito para conseguir as informações e insinuou declaração machista. Nesta terça, Praczyk respondeu a Veneri que não teve a intenção de ofender a repórter. “Uma palavra pode ter diversos sentidos, diversos significados”, disse.

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O Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Paraná (SindijorPR) publicou nota repudiando as declarações do deputado.

“O mesmo político já tinha usado palavras de baixo calão para se referir a jornalistas que cumpriam com o seu dever, questionando as irregularidades apontadas pelo Ministério Público (MP). Desta vez, porém, há o sério agravante do machismo”, diz a nota. “Para a entidade, a atitude de Pracyk se configura quebra de decoro. O SindijorPR reitera que estudará medidas, inclusive judiciais, a serem tomadas contra o deputado. Também informa que encaminhará o caso à Presidência da Alep. Considera incoerente, ainda, o fato de o político seguir na presidência do Conselho de Ética da Casa, tendo inclusive já arquivado o pedido de abertura de processo de cassação contra o ex-presidente da Alep Nelson Justus (DEM), acusado de contratações irregulares e desvio de salários de servidores”, registra o Sindijor.