O governo da presidente Dilma Rousseff recuperou parte de sua popularidade perdida em junho e julho deste ano, em consequência das manifestações que ocorreram em grande parte do país em junho.
A avaliação positiva do governo Dilma subiu de 31% em julho para 37% em setembro deste ano, segundo pesquisa CNI/Ibope divulgada nesta sexta-feira.
O índice ainda está longe de alcançar a avaliação positiva de Dilma em junho, antes dos protestos, quando o governo da presidente foi avaliado como ótimo ou bom por 55% da população. Em março, a popularidade da presidente chegou a 63%, o recorde deste ano, segundo pesquisa CNI/Ibope divulgada na época.
A avaliação negativa do governo, que chegou a 31% em julho, caiu quase dez pontos percentuais e está em 22%. A maioria dos entrevistados, no total de 39%, avaliou o governo Dilma Rousseff como "regular". Em julho, esse percentual era de 37%.
Os números também são mais favoráveis à Dilma em relação à confiança na presidente, que subiu de 45%, em julho, para 52% na pesquisa divulgada hoje. Do total de entrevistados, 43% não confiam na petista -mas os 52% acreditam em sua gestão.
Em relação à aprovação da maneira de governar da presidente, Dilma teve o apoio de 54% dos entrevistados. Em julho, esse percentual era de 45%. Outros 40% responderam que desaprovam a forma de gestão da presidente.
A pesquisa mostra que os protestos de junho e julho perderam força na memória dos brasileiros. Do total de entrevistados, apenas 14% mencionaram as manifestações ao serem
questionados sobre as mais recentes notícias do país. Em julho, o índice chegou a 63%.
O tema com maior percepção popular é a espionagem norte-americana realizada contra o Brasil, lembrado por 21% dos entrevistados, seguido pelas políticas e programas sociais, mencionadas por 19% dos entrevistados.
Em comparação ao governo Lula, 44% dos entrevistados responderam ser igual a gestão de Dilma a de seu antecessor. Outros 42% avaliam que o governo Dilma é pior que o de Lula, enquanto apenas 13% consideram as duas gestões semelhantes.
A pesquisa CNI/Ibope foi realizada entre os dias 14 a 17 de setembro. Foram realizadas 2002 entrevistas em 142 municípios. A sondagem colhe opiniões de eleitores com mais de 16 anos. A margem de erro é de dois pontos percentuais.
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