Um cobrador e um motorista se feriram em mais um ataque a ônibus, na noite de sábado, na Grande Vitória. Além de espalhar gasolina pelo coletivo, os bandidos também molharam o trocador que ficou com parte das costas e pescoço queimados. O motorista foi agredido por um dos criminosos com um estilete. Ele sofreu um corte no antebraço e precisou levar 14 pontos. Este já é o sétimo ônibus incendiado na Grande Vitória este ano.
-Minha camisa começou a pegar fogo e eu deitei no chão para apagá-lo. Ainda bem que havia chovido durante o dia e eu pude deitar numa poça de lama - contou o trocador, que foi ao Departamento Médico Legal, neste domingo, fazer exame de corpo e delito.
Segundo o cobrador, que preferiu não se identificar, os criminosos não falaram nada e, diferente dos outros ataques aos coletivos, desta vez também não deixaram nenhum bilhete. Em atentados passados, a polícia encontrou supostos recados que ligavam os incêndios aos ônibus a presos do estado.
-Eles não disseram nada. Entraram, colocaram fogo e mandaram a gente correr. Depois do fogo eles também fugiram em um carro. Há dois anos eu trabalho nesta linha e nunca vi essas pessoas lá - contou o funcionário.
Segundo o responsável pelas investigações, delegado Joel Lyrio, ainda é cedo para chegar a alguma conclusão. Disse também não saber se estes ataques têm ligação com os outros já realizados.Neste domingo o Corpo de Bombeiros esteve na garagem da viação Praia Sol, em Vila Velha, para fazer a perícia do veículo que ficou completamente destruído pelas chamas. O resultado do laudo dos bombeiros fica pronto em dez dias.
-
Brasil é um dos maiores produtores do mundo, mas pode voltar a importar petróleo
-
Quem é o economista francês que virou “guru” de Haddad para a taxação de super-ricos
-
Estagnação econômica, declínio demográfico e cultural: o que há com a Europa?
-
Como a Ford recuperou um símbolo da decadência de Detroit