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Os líderes da base governista na Câmara reafirmaram nesta terça que estão fechados para aprovar um reajuste de 7,71% dos benefícios previdenciários acima de um salário mínimo. Em reunião reservada com a base, o líder do governo na Câmara, Cândido Vaccarezza (PT-SP), insistiu, sem sucesso, em fazer um acordo para aprovar um aumento de 7%. Novas reuniões serão realizadas no decorrer do dia para tratar do assunto.

Segundo o presidente da Força Sindical, o deputado Paulo Pereira da Silva, o Paulinho (PDT-SP), Vaccarezza não conseguiu convencer os líderes da base a apoiarem a proposta de correção de 7% e, por isso, será inevitável um enfrentamento. "Não houve acordo", afirmou Paulinho.

Na Medida Provisória em discussão, o governo fixou um reajuste de 6,14% para os aposentados que recebem mais de um salário mínimo. Porém, para evitar um aumento ainda maior das contas da Previdência, o governo aceitou conceder os 7% negociados por Vaccarezza. A previsão é que a discussão comece nesta terça, mas que a votação da MP fique para amanhã. Como forma de pressão para a aprovação do reajuste de 7%, um grupo de aposentados começou a se concentrar nas dependências da Câmara.

Reunião com Lula

Os líderes do governo na Câmara, Cândido Vaccarezza (PT-SP), e no Senado, Romero Jucá (PMDB-RR), vão se reunir às 16 horas com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, no Centro Cultural Banco do Brasil, para discutir a proposta de reajuste dos benefícios aos aposentados. A Medida Provisória encaminhada pelo governo reajusta o benefício em 6,14%. Mas na Câmara, Vaccarezza, que é relator da MP, articula um aumento para 7%, enquanto deputados e senadores defendem um reajuste de 7,71%.

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