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Embora não se oponha à ideia de um plebiscito, o governador do Paraná, Beto Richa (PSDB), diz acreditar que o governo federal consiga fazer a reforma política "apenas com determinação e vontade", por meio de votações no Congresso.

"O governo tem ampla maioria no Congresso. Basta querer para fazer", disse o tucano nesta terça-feira (25).

Richa diz não saber "se o plebiscito é necessário". "Pode ser pelo plebiscito. Mas talvez mobilizando sua base de apoio o governo consiga aprovar as reformas necessárias".

O tucano se diz favorável à reforma política, para mudar "o sistema que está aí, obsoleto e equivocado". Ele defende o debate de temas como o voto distrital, o financiamento público de campanha e o controle dos "partidos de aluguel".

"Lamentavelmente, há partidos que oferecem apoio nas eleições e depois cobram espaço na administração, muitas vezes sem a preocupação de contribuir com a sociedade. É preciso cobrar mais responsabilidade dessas legendas", afirmou.

Para Richa, o governo federal deveria ter assumido mais compromissos ontem, durante o anúncio dos cinco pactos pela presidente Dilma Rousseff --aos quais se declara favorável.

"Pacto presume reciprocidade. Se você quer exigir algo, tem que começar dando o exemplo. Reduzir os gastos públicos, por exemplo", disse.

Ele propõe que a União direcione 10% das suas receitas para a área da saúde, o que foi descartado quando da sanção da emenda 29 pela presidente ano passado.

Também defendeu a desoneração de impostos para o transporte público e disse que a chegada de médicos estrangeiros ao Brasil será uma "medida paliativa".

"O governo quer corrigir uma anomalia, mas tem que pensar numa medida concreta e duradoura. Vamos investir em cursos de medicina, ter mais profissionais da área médica, estimular médicos a ir para outras regiões", afirmou.

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