Acusado de tramar o assassinato do prefeito de Campinas, Toninho do PT, em setembro de 2001, o empresário de bingos angolano José Paulo Teixeira Cruz Figueiredo, conhecido como Vadinho, apresentou nesta quarta-feira sua defesa à CPI dos Bingos.
Através de seus advogados, Vadinho protocolou cópia de seu passaporte para mostrar que estava na Tailândia em agosto e setembro daquele ano, quando teria sido arquitetado o plano para matar Toninho.
Uma testemunha com o codinome Jack disse este mês à CPI ter visto o empresário angolano numa reunião com criminosos nos dias 3, 4 e 5 de setembro numa casa de bingo da cidade. Uma semana depois o prefeito foi morto em circunstâncias ainda não esclarecidas.
Para os advogados de Vadinho, a documentação, também entregue ao Ministério Público de Campinas, desqualifica a testemunha. Roberto Delmanto, porém, não acredita que Jack tenha sido orientado a incriminar seu cliente:
- Acredito que tenha acontecido um engano. Não acho que a acusação foi intencional. Não haveria motivo para isso - disse Delmanto.
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