Um pai exemplar e carinhoso. Assim os amigos e vizinhos definem o biólogo Ricardo César Garcia, pai de Gustavo, morto nesta quinta-feira em Guarulhos, após ser trancado no carro pelo biólogo. Ricardo irá depor novamente daqui a 15 dias, quando os laudos sobre o acidente estiverem prontos .
- Foi uma fatalidade o que aconteceu. Nunca o Ricardo saiu de casa sem prender o filho na cadeirinha do banco de trás, por exemplo. Ele fazia de tudo para esse filho - recorda o marceneiro João Valentin Filho, que é síndico do edifício onde Ricardo morava com a família.
O bebê Gustavo nasceu prematuramente com sete meses. Por conta disso, segundo os amigos, a criança era cercada de cuidados especiais. Tanto que os pais resolveram tirar férias em meses diferentes neste ano. No dia da tragédia, Ricardo deveria estar desfrutando o seu primeiro dia de descanso, enquanto a mãe voltava a trabalhar na mesma data.
- Estamos arrasados com tudo isso. A dor que eles (pais) estão passando é terrível. O que nos revolta mais ainda é que estão tentando colocar a culpa no Ricardo. Foi uma fatalidade - afirma Iara Azarias, que chegou a viver no mesmo prédio onde o casal mora.
O pai de Gustavo também fazia parte do conselho do condomínio onde reside, um conjunto de edifícios de classe média de Guarulhos.
- Ele é uma pessoa justa e muito honesta. Lamentamos profundamente o momento que o Ricardo está vivendo - enfatizou outro morador do prédio, o representante comercial Anílton Antônio.
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