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Líderes do "blocão" da Câmara dos Deputados decidiram nesta terça-feira |(25) jogar para o Senado a responsabilidade pela criação da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar a compra da refinaria de Pasadena (EUA) que envolve a presidente Dilma Rousseff. Ficou acertado, no entanto, que PMDB, PTB, PR e PSC, além do oposicionista Solidariedade, vão apoiar a convocação e convites para autoridades explicarem o caso, entre eles o ministro Guido Mantega (Fazenda).

As bancadas vão discutir a adesão à investigação caso os senadores reúnam as 27 assinaturas necessárias para a CPI. Na Câmara, o pedido de criação precisa do apoio de 171 deputados. A oposição reúne apenas 17 senadores no Senado, mas tem a adesão certa de membros do PMDB, PDT, PSB e PP que integram o grupo dos chamados "independentes".

Liderada pelo senador Aécio Neves (PSDB-MG), a oposição se reúne hoje para discutir a instalação da CPI. PSDB, DEM, PPS e Solidariedade vão unificar o discurso e a estratégia para deslanchar a apuração."O Senado vai ter que colher as 27 assinaturas. Se recolher, nós vamos discutir. Nós não vamos apoiar uma CPI só na Câmara", disse o líder do PSC, André Moura (SE). O Planalto tem mobilizado líderes aliados para evitar a criação da CPI. O governo tem traições em sua base aliada.

A ministra Ideli Salvatti (Relações Institucionais) disse que o governo está disposto a prestar esclarecimentos sobre o caso. " O governo tem todo interesse e se colocou a disposição para prestar todos os esclarecimentos. As investigações estão sendo feitas pelos órgãos de fiscalização e controle, como Ministério Público, Polícia Federal, Tribunal de Contas da União", afirmou Ideli. "O governo está totalmente à disposição para prestar esclarecimentos necessários, tanto que já temos convites aprovados para o comparecimento de várias autoridades a esse tema no Congresso", completou.

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