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Operação Lava-Jato

Ex-diretor da Petrobras tem prisão preventiva decretada

Justiça Federal do Paraná converteu prisão temporária, com prazo de cinco dias, em prisão preventiva, com prazo indeterminado, conforme informações da Polícia Federal

Paulo Roberto Costa é suspeito de ter ganho um carro de um dos doleiros presos na operação | Jonathan Campos/Arquivo Gazeta do Povo
Paulo Roberto Costa é suspeito de ter ganho um carro de um dos doleiros presos na operação (Foto: Jonathan Campos/Arquivo Gazeta do Povo)

O ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa teve a prisão temporária, que tinha prazo de cinco dias, convertida em prisão preventiva, que tem prazo indeterminado A alteração foi pela Justiça Federal do Paraná, ocorreu nesta segunda-feira (24) e foi confirmada pela assessoria de imprensa da Polícia Federal (PF).

O ex-diretor da estatal foi preso na última quinta-feira (20) por investigadores da "Operação Lava-Jato", da PF, que apura um esquema de doleiros que movimentou, de forma suspeita, R$ 10 bilhões. Ele foi preso por tentar destruir provas e documentos, e é investigado por ter ganhado uma caminhonete Land Rover do doleiro Alberto Youssef. O ex-diretor da estatal também é investigado pelo Ministério Público Federal no Rio por supostas irregularidades na compra da refinaria de Pasadena, no Texas.

A PF do Paraná informou que, desde o primeiro pedido de prisão a Costa, o delegado Márcio Anselmo, que coordena as investigações, solicitou à Justiça que fosse decretada prisão preventiva. A 13ª Vara da Seção Judiciária do Paraná, no entanto, concedeu em um primeiro momento a prisão temporária. A PF não soube informar o motivo de isso ter ocorrido. A reportagem entrou em contato com a Vara, mas a responsável por passar informações estava em horário de almoço.

A reportagem entrou em contato por volta das 12h45 com o escritório do advogado Fernando Augusto Fernandes, no Rio de Janeiro, e aguarda retorno. Em entrevista à Agência Estado, Fernandes disse que pretende entrar com um habeas corpus.

Relembre o caso

A PF prendeu o ex-diretor de Refino e Abastecimento da Petrobras Paulo Roberto Costa no Rio de Janeiro, no dia 20 de março. Não havia mandado contra Costa. Contudo, a PF identificou que parentes dele estariam destruindo documentos na empresa de consultoria que ele abriu depois que deixou a Petrobras. No dia 21, Costa chegou à Superintendência da PF em Curitiba, onde permanecia preso até a manhã desta terça-feira (25).

Fernando Augusto Fernandes, advogado de Costa, ingressou com um pedido de liberdade, que foi negado pelo Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF4), em Porto Alegre no dia 21 de março. No mesmo dia, o defensor disse que encaminhou o pedido de liberdade ao Superior Tribunal de Justiça (STJ), onde o procedimento aguarda apreciação.

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