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O Brasil aparece na 59.ª posição no ranking de governança digital da ONU, que mostra a capacidade do país de implementar tecnologias de informação e comunicação com o objetivo de melhorar a disponibilidade de informações à população. Com o índice de 0,617, o país subiu duas posições em relação a 2011, mas continua atrás de países como Argentina e Brunei. Em primeiro lugar aparece a Coreia do Sul, seguida da Holanda, Inglaterra, Dinamarca e Estados Unidos. Na última colocação está a Somália. Entre os países da América do Sul, o Chile é o mais bem colocado (39.ª posição), mas o Brasil foi o único a apresentar evolução. O Índice de Desenvolvimento de Governança Digital (EGDI, em inglês) vai de 0 a 1.

O estudo da ONU avalia os países em três quesitos: qualidade e extensão dos serviços on-line, desenvolvimento da infraestrutura em telecomunicação e capital humano inerente. A pior avaliação brasileira foi para a infraestrutura (0,357) e a melhor em capital humano (0,820).

"O crescimento do papel da governança digital em promover um desenvolvimento inclusivo e participativo está lado a lado com a crescente demanda por transparência e responsabilidade em todas as regiões do mundo", afirmou o subsecretário-Geral das Nações Unidas para Assuntos Econômicos e Políticos, Sha Zukang.

Em novembro, a presidente Dilma Rousseff sancionou a Lei de Acesso à Informação, que entra em vigor a partir de 18 de maio. A norma acabou com o sigilo eterno de documentos oficiais e estabeleceu que órgãos públicos prestem, em no máximo 30 dias, informações solicitadas por cidadãos, sem necessidade de justificativa. Se­­gun­­­do o ministro da Controladoria-Geral da União (CGU), Jorge Hage, o prazo para implantação da nova lei é "extremamente exíguo", e por isso haverá falhas no início.

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