Pouco mais de duas semanas após ser libertado, o empresário Carlinhos Cachoeira voltou a ser preso na tarde de ontem. Sua prisão decorreu da sentença, dada ontem, do processo criado após as investigações da Operação Monte Carlo, realizada em fevereiro pela Polícia Federal. O empresário foi condenado a 39 anos e 8 meses de prisão por diversos crimes, como corrupção ativa, formação de quadrilha e peculato. Segundo a acusação, ele controlava um esquema centrado em jogo ilegal, mas que se expandiu para desvio de recursos públicos por meio de corrupção de agentes estatais.
Com Cachoeira como pivô, as apurações da Polícia Federal levaram a uma crise política, com a criação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito e a cassação do mandato do ex-senador Demóstenes Torres.
A decisão do juiz Alderico Rocha Santos, da 11ª Vara da Justiça Federal de Goiânia, que o absolve de outras imputações, ainda pode ser contestada em recursos. Antes dessa nova prisão, Cachoeira esteve preso 266 dias. No mês passado, havia conseguido um habeas corpus e deixou a prisão no dia 21 de novembro.
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