A Caixa Econômica Federal identificou dois funcionários suspeitos de envolvimento na quebra ilegal do sigilo do caseiro Francenildo dos Santos Costa. Os dois servidores teriam tido acesso à máquina de onde saiu o extrato da conta no prédio-sede da estatal, em Brasília. Os rastros deixados na máquina serão cruzados com as imagens do circuito interno de TV e com isso a investigação pode ser concluída ainda hoje.

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Os dois foram chamados para depor nesta quinta-feira na auditoria interna e depois deverão prestar depoimento também à Polícia Federal. As informações estão numa nota oficial que acaba de ser divulgada pela assessoria de imprensa do banco. A Caixa não informa os nomes dos dois funcionários para resguardar o direito constitucional de ampla defesa. Os dois funcionários utilizaram o terminal entre 20h e 22h da noite de quinta-feira passada, horário em que o extrato foi retirado.

A Caixa negou que o presidente Jorge Mattoso tenha pedido demissão do cargo. Segundo a instituição, ele passou boa parte da manhã desta quinta-feira na sede do banco, onde despacha normalmente. A Caixa garante que a investigação não vai parar nos funcionários e vai tentar descobrir quem deu a ordem para a violação do sigilo da conta do caseiro.

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