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A Câmara de Curitiba deve desembolsar cerca de R$ 11,5 milhões neste ano apenas com os 12 meses de salário bruto dos funcionários comissionados dos gabinetes dos 38 vereadores da capital. Ontem, a Casa aprovou a distribuição dos cargos em cada um dos gabinetes. Na composição dos seus escritórios, nenhum parlamentar abriu mão de gastar todo o valor a que tinha direito de desembolsar para os funcionários, aproximadamente R$ 25 mil bruto e R$ 22 mil líquido.

Os cargos comissionados são divididos em categorias que seguem ordem decrescente de valores de 1 a 11. Assim, o salário mais alto entre os funcionários comissionados da Câmara é o chamada CC1, que recebe hoje aproximadamente R$ 7 mil bruto. No outro extremo está o CC11, que recebe R$ 415.

Reajuste

Os salários dos comissionados são reajustados na mesma época que o dos funcionários municipais e seguindo os mesmos índices de reajustes. A base salarial foi estabelecida por uma legislação de 2000. Na época, um cargo CC1 valia R$ 4,5 mil. De lá para cá houve um reajuste de 55,5% nos salários.

Os comissionados não criam vínculos funcionais com a Câmara e podem ser exonerados e nomeados a qualquer momento. A Casa também não faz um controle direto desses funcionários, o que fica a cargo dos vereadores.

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