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Lideranças políticas paranaenses se reúnem hoje, às 10h, no plenarinho da Assembléia Legislativa de Curitiba, com representantes da Frente Parlamentar pelo Direito à Legítima Defesa. O encontro público deve marcar o lançamento oficial da campanha contra a proibição da venda de armas e munição, que estará em votação no referendo do próximo dia 23. O presidente nacional da Frente, deputado federal Alberto Fraga (PFL-DF) estará presente.

Mesmo chegando ao Paraná duas semanas depois do grupo nacional pró-desarmamento, o coordenador da Frente Parlamentar pelo "Não" se mostra confiante. "As pesquisas apontam mudanças de opinião, principalmente em Curitiba. Os cidadãos estão percebendo que proibir não é o caminho", diz o deputado estadual, Élio Rusch (PFL).

A pesquisa a que se refere Rush foi divulgada no último dia três pela Gazeta do Povo. Segundo dados do Instituto Paraná Pesquisa, 17% dos curitibanos mudaram de opinião sobre o referendo da venda nacional de armas de fogo e munições. Em março deste ano, levantamento semelhante foi realizado e o resultado apontou que três em cada dez curitibanos eram favoráveis à proibição. Nas últimas pesquisas, esse número subiu para 42%. "Essa mudança demonstra a conscientização da população com relação ao referendo", diz acreditar Rush.

Segundo o coordenador, a campanha contra a proibição no Paraná deve centrar-se em debates. "Não deveremos fazer nenhuma manifestação na rua. Nossa campanha será na imprensa. Queremos mostrar que também somos pela paz. Só não achamos que desarmar a população seja a solução para os atuais índices de violência do pais", afirma. "Cada pessoa tem o direito de decidir se quer ou não ter uma arma em casa."

Na Assembléia Legislativa, 33 dos 54 parlamentares já manifestaram publicamente seu voto contra a proibição. Na Câmara Federal, o presidente estadual do PFL, Abelardo Lupion, é um dos que encabeça o movimento. Na Câmara Municipal de Curitiba, o presidente João Cláudio Derosso (PSDB), lidera o grupo de vereadores que também defende o direito ao uso das armas.

No rádio e na tevê, as duas frentes já iniciaram suas campanhas. Até o dia 20 de outubro, blocos de 9 minutos – quatro e meio para cada lado – serão veiculados duas vezes por dia. Na tv, às 13 h e às 20h30. No rádio, às 7 h e às 12 h.

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