O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Carlos Velloso, afirmou nesta sexta-feira, na Associação Comercial do Rio de Janeiro, que fez sugestões ao Congresso Nacional para baratear as campanhas eleitorais.
- Nós estamos convencidos de que as campanhas caras contribuem para o caixa 2 - afirmou.
Segundo Velloso, os programas eleitorais na televisão são caros e acabam "maquiando" a verdade para os telespectadores, transformando os candidatos numa espécie de "venda de sabonete, maquiado":
- Nós queremos que o candidato chegue diante da TV e diga a que veio.
O ministro Velloso manifestou-se totalmente contrário ao financiamento público direto das campanhas eleitorais:
- Primeiro, porque já temos financiamento público, que é o horário gratuito na televisão e no rádio.
Ele salientou, entretanto, que esse horário é gratuito para os partidos e os candidatos, mas não é gratuito para a União.
- As emissoras de rádio e televisão são compensadas com incentivos fiscais - revelou.
De acordo com cálculos do TSE, um financiamento público seria orçado em torno de R$ 700 milhões a R$ 800 milhões, enquanto uma eleição tem um custo de cerca de R$ 500 milhões. Como as eleições ocorrem de dois em dois anos, isso significa despesas da ordem de R$ 1,3 bilhão.
- Já pensaram quantas casas populares poderiam fazer, quantos hospitais poderiam ser construídos? - indagou.
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